OAB aprova moção de apoio a diplomata brasileiro eleito diretor da OMC

Brasília – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou moção de apoio à eleição do embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, diplomata de carreira há 30 anos, para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). A moção foi aprovada pelo Pleno da entidade, com referência ao reconhecimento da relevância do Brasil no cenário internacional. A moção foi votada por sugestão do presidente da Comissão Nacional de Relações Internacionais da OAB, o conselheiro federal da entidade pelo Distrito Federal, Marcelo Lavocat Galvão. Eleito no início do mês, Azevêdo, que tem 55 anos, assumirá o cargo em 1º de setembro deste ano em Genebra, na Suíça, onde fica a sede da OMC, composta de 159 países. Seu mandato será de quatro anos. O embaixador integra a OMC desde 1997 e, em 2008, assumiu o posto de representante permanente do Brasil junto à organização.  

Acordo entre prefeitos retira advocacia do projeto que muda ISS

Brasília – O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), anunciou que foi fechado um acordo entre os prefeitos para retirar a advocacia do rol de atividades atingidas pelo Projeto de Lei do Senado 386 de 2012, que institui uma nova sistemática para o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). O anúncio foi feito em reunião com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, que apresentou ao senador a solicitação para excluir da proposta o ponto que trata da advocacia. “Recebi uma ligação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, me informando que é contrário à inclusão dos advogados na nova sistemática proposta no projeto”, disse Lindbergh, ao informar que o mesmo entendimento foi firmado pelos demais chefes do Executivo nos municípios de todo o País. Marcus Vinicius agradeceu a atuação do senador para que o pleito da advocacia fosse atendido. Segundo explicou, caso o texto original do PLS 386/2012 não seja modificado, a advocacia pode passar a ser onerada de forma excessiva, o que trará sérios prejuízos à categoria. “O advogado não exerce atividade comercial, e sim um serviço social”, afirmou, destacando que o ideal é a manutenção do atual sistema de cobrança do ISS, em que os advogados são cobrados em valores fixos, de acordo com o número de sócios e de profissionais presentes no escritório. O pedido de mudança no projeto também foi apresentado ao relator da matéria na CAE, senador Armando Monteiro (PTB-PE), que se colocou à disposição da OAB para discutir o texto e garantiu que não apresentará seu relatório antes de ouvir todos os setores envolvidos (veja aqui a matéria). Participaram também da reunião com o relator do PLS o vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia; o presidente da Comissão Especial de Acompanhamento Legislativo do Conselho Federal, Eduardo Pugliesi; conselheiros federais e presidentes de Seccionais da OAB.