OAB Nacional realiza Caravana das Prerrogativas no Piauí

Teresina (PI) - O Conselho Federal da OAB e a seccional piauiense da entidade deram início, nesta sexta-feira (27), a Caravana das Prerrogativas, que visa promover a valorização da advocacia através de um diálogo entre a instituição, o Poder Judiciário e os órgãos de segurança pública do Estado. A comitiva de advogados visitou o Tribunal e Corregedoria de Justiça do Piauí, Tribunal Regional Eleitoral do Estado, Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região e Secretária de Segurança Pública a fim de entregar-lhes a Cartilha das Prerrogativas. De acordo com o presidente nacional da Comissão de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Leonardo Accioly, a primeira bandeira levantada pela OAB na atual gestão foi a valorização do advogado como instrumento de fortalecimento da democracia, das instituições e do acesso à justiça. “É necessário que a OAB volte a ter uma interlocução altiva e corajosa com as outras instituições, assim como criar a cultura de defesa das prerrogativas profissionais”, declarou Accioly. O presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, destacou durante as visitas a importância do bom relacionamento entre os agentes da justiça. “O advogado é um representante do cidadão e estamos aqui para estreitar ainda mais as relações em prol do andamento da boa justiça”, disse Guimarães. Ao entregar a Cartilha das Prerrogativas às mãos dos representantes de cada instituição, o presidente Willian Guimarães afirmou que ainda há uma cultura negativa dentro da magistratura em relação às prerrogativas do advogado. “Nós estamos trabalhando de forma preventiva para que não seja necessário ingressar com representações junto às Corregedorias”, disse. Para o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB-PI, Antônio Sarmento, o objetivo da Caravana é lembrar o dispositivo do artigo 6° da Lei 8.906/94, que diz que “os membros da magistratura, da advocacia e do ministério público devem tratar-se com reciprocidade e mútuo respeito e igualdade”. O desembargador Paes Landim reafirmou a importância da campanha que está sendo realizada pela OAB para esclarecer à população, advogados, juízes e desembargadores sobre as prerrogativas dos advogados. “É muito oportuna a campanha. Isso, certamente, fará com que nós desenvolvamos novos valores culturais a respeito da atuação do advogado junto ao Poder Judiciário”, disse. O Corregedor também anunciou a criação do Portal do Advogado, que trará informações do Poder Judiciário. No turno da tarde, a Seccional realizou o lançamento oficial da Caravana das Prerrogativas, com a presença de representantes da instituição, que percorrerá todas as Subseções da OAB no Estado, a fim de difundir os direitos profissionais dos advogados e estimulando-os a procurarem a instituição quando tiverem suas prerrogativas violadas. Durante as visitas, registrou-se a presença do secretário geral adjunto da OAB-PI, Antomar Gonçalves, do conselheiro federal Norberto Campelo, do vice-presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas, Luiz Cordeiro, e dos membros José Maria, Emannuel Nogueira e José Antônio Nunes, além dos assessores jurídicos Danilo Rocha, Isllany Oliveira e Adélia Dantas. Com informações da OAB-PI

OAB ingressa no CNJ contra ato sobre horário de atendimento no TJSP

Brasília - O Conselho Federal da OAB e a secciona paulista da entidade, requereram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta quinta-feira (26), o ingresso no Pedido de Providências que trata sobre o horário de atendimento aos advogados, estagiários e cidadãos no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Nele, as entidades pedem, liminarmente, a suspensão da eficácia do Comunicado do TJSP disponibilizado na internet. O Plenário do CNJ deliberou pelo atendimento integral aos jurisdicionados, mas mesmo assim o TJSP publicou Comunicado que restringe o atendimento e a distribuição de senhas somente aos advogados e estagiários inscritos na OAB e partes nos processos. O presidente da OAB Nacional, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, explica que o Comunicado viola o que já foi decidido no CNJ e por isso o Conselho requereu a sua revogação. “A justiça e a advocacia necessitam andar de mãos dadas em favor do cidadão. Atitudes como esta do TJ-SP em nada contribuem para a distribuição da justiça”. Confira aqui a Petição da OAB Nacional e da OAB/SP.