Conselho Pleno aprova moção de pesar pela morte de Luiz Rafael Mayer

Salvador (BA) – O Pleno do Conselho Federal da OAB aprovou na nesta segunda-feira (25) uma moção de pesar pela morte do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Rafael Mayer, falecido no último sábado.“Mayer era consultor-geral da República que proferiu um parecer que assegurou a independência da Ordem dos Advogados do Brasil perante as estruturas do governo federal”, destacou o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Foi durante sua presidência do STF que ocorreu a promulgação da Constituição Federal de 1988. Natural da cidade de Monteiro, na região do Cariri paraibano, Mayer fez sua carreira jurídica em Pernambuco. No Recife, fez o curso ginasial no Colégio Salesiano (1931-1936), transferindo-se, a seguir, para o Colégio Pedro Augusto onde cursou o Pré-Jurídico (1937-1938). Em 1939, ingressou na Faculdade de Direito dessa cidade, bacharelando-se em 1943. Retornando à Paraíba, foi prefeito de Monteiro, de 1944 a 1945.De volta a Pernambuco, ingressou no Ministério Público do Estado (MPPE), mediante concurso de provas realizado em 1945, para o cargo de Promotor, exercendo-o ininterruptamente de 1945 a 1955, período em que foi promovido, por merecimento, de primeira à segunda, e de segunda à terceira entrâncias, nas Comarcas de Serrita, Maraial, Gameleira, Igarassu, Paulista e Recife. Em Pernambuco foi promotor auxiliar da Procuradoria Geral do Estado (1952-1954); membro do Conselho Superior do MPPE (1962-1964); subprocurador geral do Estado de Pernambuco (final de carreira do Ministério Público, promoção por merecimento), de 1955 a 1966; e presidente da Associação do MPPE (1951-1953). No exercício de outras atividades e funções vinculadas à advocacia, foi sucessivamente advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Indústria de Fiação e Tecelagem de Paulista, em Pernambuco (1944-1945); diretor de Estudos Sociais da Federação dos Círculos Operários de Pernambuco (1955-1963); secretário do Conselho Seccional da OAB-PE (1955-1958); e conselheiro do Conselho Federal da OAB (1969-1970; 1971-1972; 1973). Em 1978 assumiu o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-PE