O procurador de Justiça Luiz Antonio Guimarães Marrey decidiu concorrer à chefia do Ministério Público de São Paulo nas eleições marcadas para abril. Depois de comentar com colegas que não tinha mais vontade de assumir o cargo, no qual atuou por três vezes (nos biênios 1996-1998, 1998-2000 e 2002...
O uso de marcas similares em um mesmo segmento de mercado não induz, necessariamente, à confusão dos consumidores. Com esse entendimento, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso interposto pela cervejaria Imperial Premium Bier para que fosse suspensa a comercialização da cerveja “Bo...
Recente decisão inédita poderá alterar o método de correção do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O juiz substituto da 2ª Vara Cível de Foz do Iguaçu (PR), Diego Viegas Veras, condenou a Caixa Econômica Federal a trocar a Taxa Referencial (TR) pelo Índice de Preços ao Consumi...
Uma liminar concedida na noite de sexta-feira (24/1) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio, manteve no cargo a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM). O ministro acolheu em caráter liminar o Mandado de Segurança impetrado pela defesa da governa...
Brasília – A OAB do Amapá realizou vistoria no presídio de Macapá nesta sexta-feira (24), onde detectou superlotação e falta de condições de saúde e higiene para os mais de 2.000 apenados do local. A Ordem entrará com ações civis públicas exigindo a melhoria das condições da única penitenciária do Estado. Segundo o presidente da Seccional amapaense, Paulo Henrique Campelo Barbosa, o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá registrou quatro mortes de presos desde outubro do ano passado. De acordo com registros da OAB, desde o fim de 2011, mais de 40 apenados foram mortos dentro da instituição. “Temos mais de 2.000 presos quando a capacidade da penitenciária é para 800 pessoas”, afirma Barbosa. “Essa superlotação deixa os presos nervosos e aumenta as chances de motim e de rebelião.” Para o presidente, a inauguração de dois novos pavilhões deve amenizar a situação. O mais preocupante, segundo o presidente, é a falta de higiene e de salubridade do local. “Não estamos lidando com animais, o Estado precisa garantir condições decentes para os apenados”, afirmou. Barbosa também destacou a falta de cuidado com apenados com deficiência mental. “São cerca de 16 presos na enfermaria, sem atendimento decente”, declarou. Após a conclusão do relatório da inspeção, a OAB do Amapá se reunirá com o Conselho Federal para elaborar as ações civis públicas, que focarão na exigência de melhorias nas condições de higiene da prisão e no tratamento correto a presos com doenças mentais. De acordo com o presidente do Conselho Federal, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a situação no Amapá é o padrão do que se vê no resto do país. “Anos e anos de descaso das autoridades públicas com a situação dos presídios resultou nesse cenário de caos e barbárie”, diz Marcus Vinicius. “A OAB, por meio de sua nova Coordenação de Acompanhamento do Sistema Carcerário, será implacável na cobrança por melhorias nas penitenciárias.” No começo do ano, o CFOAB orientou as Seccionais a prepararem relatórios sobre as cadeias de cada Estado e entrarem com ações civis públicas visando à melhoria desse cenário. A OAB também irá requerer aos juízes de cada Estado que os presos provisórios sejam separados dos presos condenados e que também haja divisão de acordo com a gravidade dos crimes cometidos.
O governador Geraldo Alckmin sancionou, nesta quinta-feira (23/1), a Lei 15.316/2014, que impede o uso de animais no desenvolvimento de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal em São Paulo. O projeto foi proposto pelo deputado Feliciano Filho, do Partido Ecológico Nacional (PEN), e pre...
Nova reviravolta na eleição para a diretoria da Subseção de Vila Velha (ES) da Ordem dos Advogados do Brasil. O desembargador federal Reis Friede, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, acolheu o pedido da seccional capixaba da OAB e suspendeu os efeitos da antecipação de tutela em sentença q...
Brasília – Na tarde de sexta-feira (24), o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, recebeu dirigentes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Embaixada de Moçambique. Participaram da reunião: Isaac Murade Murargy, advogado e secretário executivo da CPLP; Paulo André Moraes de Lima, coordenador-geral da CPLP; e Geraldo Saranga, advogado e encarregado de Negócios da Embaixada de Moçambique no Brasil. Como anfitrião do encontro, Marcus Vinicius lembrou a importância de as nações compartilharem experiências jurídicas. “O idioma não é uma barreira para nós. E eu destaco que 25% dos advogados do mundo falam português. É importante, então, vermos estratégias e formas de ação para que a União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP) tenha proximidade com a CPLP. Precisamos assumir nossa relevância jurídica, pois somos uma parcela considerável de juristas no contexto internacional”, enfatizou. De posse da palavra, Murade Murargy falou sobre o sistema judiciário de seu país de origem, Moçambique. “É um sistema ainda lento, mas nele já vemos avanços. A Ordem dos Advogados de Moçambique tem aproximadamente 1,8 mil advogados inscritos, o que significa um para cada quase mil cidadãos. É uma organização nova, que tem no máximo 20 anos de existência e está em seu quarto presidente na história. Atravessa uma fase de aprendizado constante e um notável crescimento”, resumiu. Para ele, “a grande missão histórica das associações e ordens que congregam advogados é construir um elo jurídico entre os países que falam o português”. Murargy lembrou também que essas nações têm muitos fatores culturais e históricos em comum, fato capaz de facilitar aproximações no campo jurídico. Convite Na ocasião, o presidente Marcus Vinicius formalizou o convite aos dirigentes da CPLP para que a entidade se faça representar na 22ª Conferência Nacional dos Advogados, a ser realizada entre os dias 20 e 23 de outubro de 2014, na cidade do Rio de Janeiro. “Durante a Conferência teremos um encontro dos advogados de língua portuguesa, onde poderemos aprofundar discussões e aprofundar a integração entre os países”, completou.
As discussões em torno da prisão provisória — que retém 39% dos presos do Brasil — despertam para questões que envolvem o poder de investigação do Ministério Público, a obrigatoriedade da ação penal e a eficácia da Lei das Medidas Cautelares (12.403/2011). Sobre esses assuntos, as opiniões de esp...
O Tribunal de Justiça de São Paulo fechou 2013 com saldo positivo no balanço de casos julgados e de novos processos. Os números divulgados nesta quinta-feira (23/1) pelo TJ-SP revelam que foram julgados 818.650 processos em 2ª instância no ano passado, enquanto o maior tribunal do Brasil recebeu ...
Se um presídio conta com agentes penitenciários em quantidade inferior à necessária, há falha na prestação de serviço. Caso esta falha leve a um evento que permita indenização por danos morais, cabe à Administração Pública arcar com o ressarcimento, inclusive para seus funcionários. Este foi o en...
Narrar fatos de interesse público, como o nome de empresas inadimplentes, é exercer o direito à informação e, portanto, não gera dano moral. Com essa tese, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça afastou a possibilidade de a Rádio Transamérica receber indenização por ter sido citada em uma ent...
Os índices de correção monetária de crédito fixados por secretarias estaduais da Fazenda não podem ser superiores ao patamar fixado para o mesmo fim pela União. O entendimento do Supremo Tribunal Federal já foi adotado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da Arguição de Inconstituciona...
Vitória (ES) - O TRF-2 atendeu pedido da seccional do Espírito Santo (OAB-ES) e suspendeu, nesta terça-feira (21), os efeitos da sentença que anulava a eleição para a Diretoria da Subseção de Vila Velha. A liminar concedida à Medida Cautelar interposta pela Ordem no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) suspende o cumprimento da antecipação de tutela concedida na sentença prolatada pelo juiz da 3ª Vara Cível Federal da Vitória, Roberto Gil Leal Faria, que havia julgado procedente o pedido de nulidade das eleições apresentado pelo advogado Gustavo Bassini Schartwz, candidato a presidente pela Chapa Recicla Vila Velha, derrotada no pleito realizado em novembro de 2012. O juiz havia estabelecido um prazo de 45 dias para convocação das eleições, a contar do dia 07 de janeiro, e determinado as regras para o pleito. O presidente da OAB-ES, Homero Junger Mafra, declarou que a decisão do TRF2 evita que ocorra uma ilegalidade manifesta ao suspender a sentença: “A Ordem sabe da lisura do pleito e confia que a justiça se fará com a reforma da absurda decisão de primeiro grau. E mais, a decisão suspende o ato de intervenção do Judiciário na Ordem. O que a sentença concretizava era negar a autonomia da OAB e a decisão do desembargador Reis Friede restabelece a normalidade e o Estado de Direito.” “Esta decisão de suspender o prazo para convocação de novas eleições até o julgamento da apelação interposta pela OAB-ES no TRF2 é de extremo bom senso e tenho segurança de que o recurso será provido e a sentença prolatada pelo juiz em primeiro grau reformada integralmente”, afirmou o advogado Danilo de Araújo Carneiro. O advogado ressaltou que a sentença não poderia prevalecer: “A OAB é uma instituição independente, cujo estatuto não é um mero regimento interno, é uma lei federal (Lei 8.906/1994). Se esta sentença valesse, rasgaria o Estatuto da Advocacia em vários artigos. A OAB atua em harmonia com o Poder Judiciário, mas as regras da Ordem não podem ser ditadas por uma decisão judicial.” O presidente da Subseção de Vila Velha, Ricardo Ferreira Pinto Holzmeister, também considerou positiva a decisão do TRF2: “A sentença vinha de encontro às provas produzidas nos autos. Estamos certos que será reformada, pois a eleição transcorreu com a mais alta lisura. O resultado é a expressão da vontade dos advogados de Vila Velha.” Em sua decisão o desembargador Reis Friede conclui: “É inadmissível o manejo da cautelar, prevista no art. 800, Parágrafo Único, do CPC, sendo certo que já foi comprovada a interposição do apelo, no prazo legal (fl 172), merecendo análise a presença dos pressupostos da medida liminar requerida. O fumus boni iuris reside na relevância dos fundamentos do apelo interposto nos autos principais pela Requerente, indicando possibilidade de futura atribuição de efeito suspensivo ao recurso, com fundamento no artigo 558 do CPC. O periculum in mora é facilmente evidenciado na iminência do término do prazo para publicação de edital de convocação dos advogados para novas eleições, a serem realizadas até o dia 20/02/2014. Ante o exposto, defiro a liminar requerida, para suspender o prazo para cumprimento da antecipação de tutela, até o julgamento final da presente Medida Cautelar ou até que sobrevenha decisão judicial apreciando o pedido de atribuição de efeito suspensivo à Apelação interposta pela OAB-ES.”
CONTATO
ENDEREÇO
Ordem dos Advogados do Brasil
66ª subseção de Votuporanga - SP
Rua Espírito Santo, 2468
Vila Nova - CEP: 15501-221
Votuporanga - SP