A prévia definição das “regras do jogo”, em especial quanto as inelegibilidades, é um instrumento absolutamente essencial para a realização de eleições democráticas, de maneira a permitir que a livre escolha popular não sofra contestações jurídicas. A segurança jurídica contribui para a consolida...
Mais de 25 anos após a promulgação da Constituição de 1988, a direção do Departamento de Polícia Federal corrigiu grave injustiça que vinha sendo cometida contra os servidores do órgão arrolados em Processos Administrativos Disciplinares (PAD). A nova instrução normativa que regulamenta os proced...
É inegável que as instituições financeiras exercem um papel crucial no processo de prevenção e combate à lavagem de dinheiro. A agilidade, velocidade e facilidade com que recursos transitam entre instituições financeiras facilita a dissimulação de sua origem.
Por isso, governos e agências regu...
Brasília – O Conselho Federal da OAB protocolou, nesta quinta-feira (27), pedido de ingresso na Reclamação (RCL) nº 11.949, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o indeferimento do acesso a gravações de sessões secretas realizadas no Superior Tribunal Militar (STM) na década de 1970. A RCL 11.949 foi ajuizada contra ato proferido pelo STM, que segundo a relatora ministra Carmen Lúcia, “teria desrespeitado a decisão proferida no Recurso em Mandado de Segurança (RMS) n. 23.036/RJ”. No referido RMS restou assegurado o direito líquido e certo do reclamante de acessar as gravações de julgamentos de presos políticos tramitadas no STM na década de 70. O autor da ação é o advogado Fernando Augusto Henriques Fernandes, que vê como muito importante o ingresso da OAB na ação para que sejam reveladas as gravações em áudio das audiências de julgamento dos presos políticos entre 1975 até 1979. Para o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, "é essencial que o Estado assegure o direito do povo brasileiro de conhecer sua própria história". Resgate da história A OAB também figura como arguente da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 153, que questiona a constitucionalidade da Lei de Anistia (Lei Federal nº 6.683/1979) para crimes cometidos no período da ditadura militar. A Ordem é autora, ainda, da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 3987, que impugna artigos da Lei Federal nº 8.159/1991 e a íntegra da Lei Federal nº 11.111/2005, as quais dispõem sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e disciplinam o acesso aos documentos públicos.
O Tribunal de Justiça do Paraná manteve nesta quinta-feira (27/2) a decisão que condenou o senador Roberto Requião (PMDB-PR) a pagar R$ 40 mil em indenização por danos morais ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), por ter sugerido que recebeu uma proposta dele para fazer parte de um e...
O Tribunal de Justiça do Paraná manteve nesta quinta-feira (27/2) a decisão que condenou o senador Roberto Requião (PMDB-PR) a pagar R$ 40 mil em indenização por danos morais ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), por ter sugerido que recebeu uma proposta dele para fazer parte de um e...
Com tese vencida no Plenário do Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello foi um dos membros da corte que votou nesta quinta-feira (27/2) para manter a imputação de formação de quadrilha a oito condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Para ele, a condenação no primeiro julg...
Evitar o risco à ordem pública e à segurança, com a movimentação involuntária de pessoas sem a perspectiva de vida digna, é uma medida tão importante quanto assegurar o cumprimento de reintegrações de posse. Com esse argumento, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, s...
Para dar cumprimento a 24 decisões judiciais de reintegração de posse no Pará, quatro varas agrárias e a Secretaria de Segurança Pública do estado (Segup) fixarão, no prazo de um mês, um cronograma para executar as ordens judiciais até o fim do ano. Algumas estão “em aberto” há pelo menos cinco a...
Têm início nesta quinta-feira (27/2) as inscrições para o XIII Exame de Ordem Unificado, conforme edital divulgado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. O prazo vai até as 23h59min de 11 de março, no site oab.fgv.br. A edição deste ano segue novas regras, que foram alteradas em ...
É competência do Tribunal de Contas do Estado fiscalizar a aplicação dos recursos públicos destinados ao Instituto Nacional do Seguro Social. Este entendimento levou o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba a negar provimento ao Mandado de Segurança impetrado por Renato Lacerda Martins, ex-prefe...
O direito de preferência no pagamento de precatório, garantido pela lei aos maiores de 60 anos de idade, não se estende aos seus herdeiros, mesmo que também idosos. A decisão é da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao julgar recurso em mandado de segurança interposto contra decisão do Trib...
Brasília – Na tarde desta quinta-feira (27), o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reuniu-se com o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Na ocasião, a Ordem selou com a pasta federal um compromisso para integração de esforços com vistas a estimular, proteger e favorecer as micro e pequenas empresas. Marcus Vinicius ressaltou a importância dos micro e pequenos empresários para a economia do Brasil. “Entendemos que são responsáveis diretos pelo desenvolvimento nacional e geradores da absoluta maioria de empregos no País. O progresso brasileiro depende, inevitavelmente, do bom andamento das micro e pequenas empresas. Enquanto defensora da Constituição, a OAB insere a micro e pequena empresa definitivamente em sua pauta”, enfatizou. A cooperação entre o Conselho Federal da OAB e a Secretaria se dará em várias frentes, tais como a luta pela universalização do Simples (regime tributário diferenciado e simplificado), garantida no artigo 170 da Constituição Federal; a substituição tributária que alguns Estados impõem sobre empresas desse porte; a desburocratização da criação de empresas nas Juntas Comerciais (janela única); e a previsão legal de uma visita de orientação ao micro ou pequeno empreendimento antes de eventual punição (dupla visita). O presidente Marcus Vinicius garantiu que a questão do Simples entrará, muito em breve, na pauta do Plenário da OAB. “Não possui sentido algum discriminar empresas de acordo com seu ramo de atuação. Basta que o empreendimento se configure, pela sua receita bruta, como uma empresa de porte micro ou pequeno para que receba o tratamento tributário diferenciado”, resumiu. Cooperação O ministro Afif também foi enfático quanto à inclusão dos advogados no Simples Nacional. “Não se trata de uma reivindicação coletiva da advocacia, mas da defesa de um princípio constitucional, que é tratar os pequenos de forma diferenciada. Não é justo excluir quaisquer atividades do Simples. A parceria com a OAB é um alento à Secretaria (da Micro e Pequena Empresa)”, disse. Marcus Vinicius, por sua vez, defendeu a desburocratização para abertura e legalização de pessoa jurídica no Brasil. “Há um projeto em desenvolvimento para simplificar esse processo. Hoje tem-se a média de 150 dias para abrir uma empresa em nosso País. A ideia é reduzir este prazo para cinco dias, criando um cadastro único e fazendo com que a emissão de certidões que visam aprovar informações em poder do Estado não seja obrigação do cidadão, e sim do Poder Público”, elucidou. Carlos José Santos da Silva, vice-presidente nacional do Centro de Estudos de Sociedades de Advogados (CESA), avaliou o encontro com Afif como determinante. “Temos um objetivo comum e percebemos enorme receptividade do ministro para auxiliar no andamento da questão”, disse. “Não são só os advogados ganham, mas principalmente todas as micro e pequenas empresas, que representam a força motriz da economia do País”, emendou Celso Azzi, membro da Comissão de Sociedades de Advogados da OAB-SP.
Brasília – Belo Horizonte foi o ponto de encontro do universo jurídico do Brasil no ano de 1990. Entre os dias 23 e 27 de setembro daquele ano, a capital mineira sediou a XIII Conferência Nacional dos Advogados, evento que chega à XXII edição este ano, no Rio de Janeiro. Há 24 anos, a pauta foi “OAB – Sociedade e Estado”, com discussões voltadas para a efetividade da Constituição promulgada em 1988. Para o Conselho Federal da OAB, então presidido por Ophir Filgueiras Cavalcante, o Estado Democrático de Direito, baseado no respeito à Constituição, era imprescindível para a construção de uma sociedade mais justa. Na visão da Ordem, no entanto, o Governo Federal tinha uma postura passiva e falhava em sua missão de ser o instrumento das mudanças que o país tanto precisava naquele momento, após 25 anos de ditadura militar. Os advogados reunidos em Belo Horizonte para a XIII Conferência Nacional também criticou o poder Legislativo, que não votava as Leis Complementares que permitiriam a execução sem interferências da Constituição. As interferências surgiam, por exemplo, por meio de medidas provisórias que inchavam o alcance do poder Executivo, resquício do ainda recente passado autoritário do Brasil. Sobre a influência negativa das medidas provisórias, o conselheiro Fran Figueiredo afirmou em sua conferência: “Elas escapam do trabalho das comissões e do debate parlamentar. Não amadurecem, por assim dizer, num processo amplo gerado pela controvérsia. Não incorporam, salvo em grau diminuto, opiniões novas; não se enriquecem com as manifestações colhidas da opinião pública e dos círculos técnicos e científicos. Antes, ao contrário, interceptam todo o processo convencional de elaboração de leis. Desabam sobre o Parlamento como um raio e, em meio ao tumulto de opiniões em pânico e sob a incontrolável pressão das circunstâncias, fazem o seu marco, deixam o seu rastro e, como mandamentos da legislação comum, impõem a sua força”. XXII Conferência Nacional dos Advogados A XXII edição da Conferência Nacional dos Advogados, entre 20 e 23 de outubro deste ano, será a maior já realizada pelo Conselho Federal da OAB. São esperados 35 mil pessoas, entre estudantes, advogados e outros profissionais. Com o tema “Advogado, seja protagonista da história”, discutirá a constituição democrática e a efetivação de direitos. Toda a programação do evento será realizada no centro de convenções Riocentro, que abrigará 40 painéis com 160 palestrantes, conferências magnas e bate-papos culturais, entre outros. Os pavilhões serão ocupados por cerca de 300 estandes de entidades ligadas ao mundo jurídico. As inscrições para a Conferência já estão abertas. As primeiras vagas custam R$ 125 para estudantes e R$ 250 para advogados e outros profissionais. A partir de 1º de abril, os preços serão R$ 150 para estudantes e R$ 300 para os demais. Haverá descontos para grupos.
Por avaliar que existem elementos suficientes de autoria e materialidade, o Tribunal de Justiça do Maranhão recebeu na última quarta-feira (26/2) denúncia do Ministério Público contra um promotor de Justiça acusado de praticar crimes ambientais e de prestar informações falsas a agentes de fiscali...
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