II Fórum Jurídico dos BRICS será na China e terá delegação da OAB

Brasília - Entre 13 e 16 de outubro de 2015, a cidade chinesa de Xangai sediará o II Fórum Mundial dos BRICS. A coordenação exclusiva está a cargo da ACLA (All China Lawyers Association), equivalente à OAB no país asiático. Nos próximos dias, uma delegação de cinco membros da OAB será designada para representar a advocacia brasileira nos dois dias do Fórum. O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, entende que “o intercâmbio de conhecimentos jurídicos, com a vivência e a proximidade com outras culturas do Direito, é extremamente saudável a todas as partes envolvidas”. O EVENTO O II Fórum Legal dos BRICS (bloco de nações emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tem como objetivo promover a cooperação e o diálogo entre os participantes, buscando o aperfeiçoamento da integração entre os diferentes sistemas legais. O tema da segunda edição será “Cooperação Jurídica: Rumo a uma Comunidade BRICS de Destino Compartilhado”. Serão discutidos tópicos sobre como estabelecer o Estado de Direito; cooperação em Direito Financeiro; mecanismos de resolução de disputas, bem como outros temas jurídicos comuns a todos os países do BRICS. Também serão realizadas as cerimônias de inauguração da Base de Treinamento dos Talentos Jurídicos dos BRICS, do Instituto de Pesquisa Jurídica dos BRICS e do Centro para Resolução de Litígios nos BRICS em Xangai. Será formado o Comitê Diretivo para o Fórum Jurídico dos BRICS e haverá a publicação do Consenso de Xangai, um guia para o Fórum Jurídico dos BRICS. Todos estes esforços servirão para construir uma plataforma de comunicação e cooperação jurídicas entre os países. Clique aqui para acessar a ficha de inscrição. PROGRAMAÇÃO 13 de outubro, terça-feira Manhã – Credenciamento Tarde – Preparação para a reunião do Comitê Diretivo do Fórum Noite – Recepção de boas vindas 14 de outubro, quarta-feira 9h – Cerimônia de abertura do Fórum, com anúncio da fundação do Comitê Diretivo do Fórum Cerimônia de inauguração da Base de Treinamento dos Talentos Jurídicos do BRICS, do Instituto de Pesquisa Jurídica do BRICS e do Centro para Resolução de Litígios no BRICS em Xangai 9h40 – Foto de grupo 10h – Conferência de abertura 12h – Almoço 13h30 – Sessão 1: O Estado de Direito Doméstico e Internacional pela perspectiva de um país em desenvolvimento 15 de outubro, quinta-feira 9h – Sessão 2: Cooperação em Direito Financeiro entre os países do BRICS 12h – Almoço 13h30 – Sessão 3: Mecanismo de Resolução de Conflitos no âmbito do BRICS 16h – Cerimônia de encerramento / Lançamento do Shanghai Consensus 16 de outubro, sexta-feira Todo o dia – Visita à zona de livre comércio de Xangai, ao Novo Banco de Desenvolvimento e à Bolsa de Valores de Xangai Para maiores informações sobre o evento e inscrições, favor entrar em contato pelo e-mail: ri@oab.org.br  

Diretoria da OAB reúne-se para tratar da advocacia e da cidadania

Brasília – A diretoria da OAB Nacional reuniu-se durante toda esta quarta-feira (3) para debater temas de interesse da advocacia e da cidadania, como Processo Judicial Eletrônico e reforma política. Os trabalhos terminaram às 20h. Participaram o presidente nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o vice-presidente, Claudio Lamachia, o secretário-geral, Claudio Pereira de Souza, o secretário-geral adjunto, Cláudio Stábile, e o diretor tesoureiro, Antonio Oneildo Ferreira. Durante a reunião, os diretores da Ordem ressaltaram a importância do Processo Judicial Eletrônico, que deve ser implementado em todo o país, mas sem açodamento e apenas com a garantia de que a internet banda larga das localidades seja suficiente para as tramitações. Também acertaram os detalhes do lançamento do Escritório Digital durante a próxima sessão do Conselho Pleno, em 15 de junho, com a presença do presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski. Na análise da conjuntura do país, os dirigentes fizeram defesa enfática pela transparência nas contas públicas de todos os órgãos, além da necessidade urgente de uma reforma política democrática que diminua o poder econômico das eleições e que tire as empresas do processo. Também traçaram estratégias para que o STF delibere o quanto antes sobre a ADI que trata do assunto.