O procurador-geral da República não tem atribuição para dirimir conflitos de atribuições entre os ministérios públicos dos estados, segundo decidiu o ministro Celso de Mello, ao julgar um pedido do chefe do Ministério Público da União, que pretendia ter reconhecido o direito de definir qual unida...
É costume entre nós a reflexão e o balanço das atividades realizadas no ano que chega perto do seu fim. Ao menos sobre a propriedade intelectual e os assuntos que giram em torno, pode-se considerar que 2015 foi um ano morno, com altos e baixos. Daí que se destacaram três assuntos.
O primeiro, ...
A Justiça do Trabalho de Minas Gerais negou o pedido de indenização feito por um trabalhador que teve o dedo amputado após esmagá-lo na porta do banheiro de uma pousada, enquanto viajava a trabalho. De acordo com a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), o acidente ocorreu po...
Após as últimas sessões de julgamento de 2015, os presidentes das turmas do Superior Tribunal de Justiça divulgaram os dados relativos às atividades desenvolvidas neste ano.
A 1ª Turma fechou 2015 com 75,8 mil processos distribuídos. Em sessão, foram julgados 16,7 mil. O total de decisões mono...
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, deu provimento a recurso extraordinário interposto pelo presidente da Câmara Municipal de Americana contra acórdão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, que julgou procedente ação de inconstitucionalidade ajuizada contra lei q...
A Justiça de São Paulo proibiu a Abengoa Bioenergia, braço do grupo espanhol Abengoa, de alienar bens, enviar dinheiro ao exterior e mudar seu controle acionário enquanto não quitar os R$ 200 milhões devidos a produtores de cana-de-açúcar do interior paulista. A medida foi tomada diante de indíci...
Na busca da efetividade da Constituição e realização da normatividade dos princípios, especialmente quando vinculados à concretização de direitos fundamentais, questões consideradas básicas na Teoria do Direito têm adquirido cada vez maior importância: Qual o papel do texto constitucional/jurídic...
Se prevista em contrato, a taxa de manutenção de terreno cobrada pela administradora de loteamento é válida, e o comprador da terra deverá pagar o montante cobrado. Assim entendeu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao negar o recurso de um proprietário de terra que se recusou a quitar o m...
Entrevista concedida pelo jornalista e escritor Michael Wolff ao jornalista Marcelo Lins, para o programa Milênio — um programa de entrevistas, que vai ao ar pelo canal de televisão por assinatura GloboNews às 23h30 de segunda-feira, com repetições às terças-feiras (17h30), quartas-feiras (15h30)...
Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as ações movidas pela oposição junto ao Tribunal Superior Eleitoral para questionar o resultado das eleições de 2014 e a chapa composta por Dilma Rousseff e Michel Temer nada mais são do que uma tentativa de usar a Justiça Eleitoral para tirar o m…
Mesmo antes da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, já se controverte sobre a interpretação de inúmeros de seus artigos. Nem sequer o próprio dispositivo que trata de sua vigência tem escapado ao debate.
O tema é da maior relevância. Para ficarmos num exemplo, basta pensar que a ...
No último mês de agosto, 1.847.286 pessoas (segundo o Google Analytics) acessaram a revista eletrônica Consultor Jurídico , representando um aumento de 16% em relação ao mesmo período de 2015. O site contabilizou mais de 3 milhões de visitas, tendo como notícia mais lida do mês uma reportagem exc...
O Tribunal de Justiça de São Paulo encerra o ano divulgando ter adotado uma série de medidas para conter gastos ao longo de 2015. A corte trocou parte da segurança privada por “bicos” de policiais, cortou passagens aéreas, “pechinchou” preços de aluguéis e fez até uma espécie de gincana para serv...
Brasília – Confira o artigo do presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, publicado nesta segunda-feira (28), no blog do jornalista Matheus Leitão, no portal de notícias G1, em que o dirigente analisa a discussão atual sobre a legalização generalizada do porte de armas de fogo. A necessidade da cultura de paz * Por Marcus Vinicius Furtado Coêlho, advogado e presidente nacional da OAB Armas geram violência. Não cabe ignorar os fatos e enveredar por caminhos que nos levem ao retrocesso. Mesmo assim, está de volta à agenda política de nosso país a tormentosa discussão sobre a legalização generalizada do porte de armas de fogo. Esse debate é promovido, de modo difuso, por categorias que pretendem obter para seus integrantes o direito de andar armados e pela indústria armamentista, que espera ampliar seus lucros. Surfando no discurso da insegurança, alguns querem flexibilizar as vedações impostas pelo Estatuto do Desarmamento. Em geral, as armas são proibidas para a população, salvo em casos excepcionais, com previsão legal. Atualmente, qualquer cidadão pode requisitar autorização para possuir uma arma e, depois, para andar armado – mas é muito difícil de obtê-las. É assim que deve ser. Lamentavelmente, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o texto inicial de uma proposta que pode representar o fim do Estatuto do Desarmamento, caso seja bem sucedido nas próximas etapas da tramitação legislativa. O projeto autoriza o porte de armas para membros do Poder Legislativo e para a polícia legislativa. O projeto também possibilita a compra de arma pelos que respondem a inquérito policial ou a processo criminal e reduz de 25 para 21 anos a idade mínima exigida para que alguém compre armas e munições. É preciso tratar com mais cautela e reflexão um tema tão sensível. Armas devem ser utilizadas pelos órgãos de segurança, não pelos particulares nem tampouco por categorias profissionais isoladas. Corremos o risco de ver criadas novas milícias atuando de forma concorrente às forças do Estado – que, infelizmente, têm protagonizado casos sucessivos de abuso contra a população. Não precisamos aumentar a dose de violência. O cidadão comum é que fica sob a linha de fogo. A OAB é contra que advogados ganhem o direito de andar armados pelo fato de terem essa condição profissional. Para a equiparação com outras categorias, como a dos integrantes da magistratura e do Ministério Público, o correto seria retirar a autorização automática que os juízes e procuradores têm para portar armas. É preciso analisar cada requisição caso a caso. O respeito e o fortalecimento das instituições é o caminho correto para lidar com os problemas vividos por nosso país. A cultura de paz precisa ser fortalecida. Há momentos em que esses ideais precisam ser reforçados. O Brasil, assim como o restante do mundo ocidental, viu-se surpreendido e atingido pelos bárbaros atentados praticados contra Paris – até porque cidadãos brasileiros foram feridos a bala na capital francesa. Temos uma oportunidade, agora, de reagir de acordo com os valores do Estado Democrático de Direito. Um dos debates que se faz, neste momento, na Europa, é justamente sobre restringir ainda mais o porte e o comércio de armas. Como o Brasil vai se colocar nessa discussão? Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama também está engajado em endurecer as regras de acesso às armas, uma empreitada que provoca desgaste político para ele, tendo em vista o quão forte é o lobby da indústria armamentista nos EUA. Obama, após se pronunciar repetidas vezes a respeito de massacres cometidos por pessoas empunhando armas de fogo, sugeriu comparar o número de assassinados em tais eventos e em atentados terroristas. O número de mortos nos massacres é 40 vezes maior do que os mortos nos atentados. O responsável pelo combate à criminalidade é o Estado e não o cidadão, sob pena de riscarmos nossa Constituição em um retrocesso à guerra de todos contra todos. Não há como aceitar, desse modo tão irrefletido, o argumento de que o acesso à arma de fogo resolverá o problema de insegurança vivido por um indivíduo e sua família ou que o acesso à arma levará tranquilidade a uma comunidade. São falsas sensações de paz essas.
União, estados, Distrito Federal e municípios são igualmente responsáveis quando o assunto é garantir aos pobres o acesso gratuito a remédios. Esse é o entendimento da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que levou em consideração que todos esses entes federativos formam o Sistema Único de S...
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