Papo em Ordem: Santa Cruz entrevista o ministro do TCU Bruno Dantas

O presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, recebeu o vice-presidente e corregedor do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, em mais uma edição do Papo em Ordem, realizada nesta quinta-feira (5). O programa de entrevistas com Santa Cruz traz debates sobre assuntos relevantes para a advocacia e para o país, com personalidades do Judiciário e da sociedade brasileira.

Felipe Santa Cruz e Bruno Dantas abordaram nesta edição temas como a defesa da democracia, as mudanças no mundo trabalho com a pandemia, a atuação do TCU e das instituições, voto eletrônico e auditoria, o ensino jurídico no Brasil e a crise dos precatórios. O presidente nacional da OAB iniciou a entrevista falando sobre a importância da liderança do ministro Bruno Dantas na vida política nacional e abordou as mudanças na atuação da advocacia e no dia a dia dos tribunais, incluindo a corte de contas.

“Ministro Bruno Dantas foi o mais jovem ministro do TCU e tem se notabilizado por ser uma liderança não apenas no TCU, mas na vida política nacional, na luta por um Brasil novo que queremos construir. Ele tem ainda um papel de liderança na discussão do controle de contas no mundo”, disse Santa Cruz, que emendou uma pergunta sobre a transição para um modelo híbrido de trabalho após o período da pandemia.

Bruno Dantas ressaltou que a crise acelerou o uso da tecnologia e das reuniões e sessões virtuais, trazendo uma maior acessibilidade para a advocacia, permitindo a realização de sustentações orais em diversos tribunais do país. “Nada substitui o calor humano, isso é insubstituível. Mas do ponto de vista dos trabalhos do TCU, a chegada dos meios tecnológicos ajudou bastante. A participação de advogados nas sessões, em sustentações, cresceu bastante. O TCU, assim como as cortes superiores, atua com jurisdição nacional e sabemos das dificuldades que é para um advogado estar em Brasília. Nesse particular, a tecnologia ajudou, permitiu a participação de advogados de lugares distantes e do interior”, disse.

O ministro do TCU, no entanto, completou dizendo ser contra a obrigatoriedade de sustentações orais gravadas, sendo fundamental garantir a participação em tempo real da advocacia nas sessões de julgamento. Ele elogiou ainda o posicionamento da Ordem na defesa das prerrogativas dos advogados. “O advogado tem o direito de interagir com o magistrado. O bom advogado calibra o tom de voz de acordo com as expressões dos expectadores, interage com os ministros. Isso é retirado do advogado se ele for obrigado a gravar a sustentação para uma câmera. Acho que são formas que vamos descobrindo com o tempo e que bom que temos uma OAB atenta e vigilante, capaz de apresentar para os tribunais essas questões”, avaliou.

Bruno Dantas abordou ainda os ataques à democracia no Brasil e a importância do voto eletrônico para o processo eleitoral brasileiro. Ele lamentou a extrema polarização na sociedade e afirmou que a política não pode ser criminalizada. Sobre os ataques ao sistema eletrônico de votação, Bruno Dantas foi taxativo ao dizer que o modelo atual é seguro e auditável. “É constrangedor a gente ver um certo saudosismo de tempos que não queremos lembrar. Um tempo em que o eleitor era controlado pela força, seja a força econômica, política e até a violência. É algo inacreditável o que estamos vivendo. Além do coronelismo, tínhamos as fraudes e as impugnações das urnas. Parece que esquecemos tudo isso, em um momento em que temos uma tecnologia perfeitamente auditável, com todas as etapas expostas à fiscalização dos partidos e da sociedade civil. O voto em papel se expõe a todo tipo de dificuldade. Estamos um pouco vivendo de teorias da conspiração, vivendo com saudosismos”, afirmou.

Por fim, Bruno Dantas abordou a crise dos precatórios e avaliou como uma péssima mensagem do Brasil aos investidores e ao mercado financeiro a proposta de calote nos pagamentos. “Esse é um desafio terrível do momento em que estamos vivendo no Brasil. O precatório não é um favor, é uma reparação de um dano que já aconteceu. A historia não começa no precatório, ela começa na lesão. Do ponto de vista econômico, que tipo de mensagem o Brasil passa para os investidores. Brasil já é tido como o paraíso da quebra de contrato. A sinalização para o mercado é péssima. Da forma como a proposta foi apresentada eu sou contra”, disse.

OAB reúne entidades para amplo debate sobre PEC da reforma administrativa

A OAB Nacional realizou, nesta quinta-feira (5), um amplo debate acerca da Proposta de Emenda à Constituição 32/2020, que estabelece a reforma administrativa. O tema foi profundamente analisado durante a “Audiência Pública PEC 32/2020 - Reforma Administrativa - Pontos Críticos - Aprimoramento indispensável para a preservação dos princípios da Administração Pública Brasileira”, evento em que a Ordem reuniu diversas entidades da sociedade civil, incluindo representantes institucionais, políticos, acadêmicos e corporativos, para discutir o tema. Ao final do encontro, foi lida a carta oficial com apontamentos produzida com base nas exposições e debates.

O presidente da Comissão Nacional de Advocacia Pública, Marcello Terto e Silva, representando o presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, falou na necessidade de qualificação do debate sobre a PEC para que seja possível extrair pontos que sirvam para contribuir com as alterações necessárias ao aprimoramento da reforma administrativa.

“Se é imprescindível que se discuta o serviço público brasileiro, a administração pública e a qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e cidadãs, é imprescindível que não se desconsidere a história do Estado brasileiro e o que temos hoje como fundamento para a garantia dos princípios básicos que orientam a administração pública. É preciso contar com o apoio da sociedade civil aqui representada para que, através da OAB, possamos sugerir propostas e organizar uma discussão qualificada que possa oferecer as soluções que desejamos para efetivo aprimoramento da administração pública no Brasil”, disse Silva.

O presidente da Comissão Especial de Direito Administrativo, José Sérgio da Silva Cristóvam, destacou que discutir a PEC é um tema da mais alta relevância e que tornou-se urgente. “Reforma do aparato do Estado é uma constante em qualquer sociedade civilizada. A questão é: qual reforma? A meu juízo, esta reforma que aí está, não serve. Ela deveria propor instâncias de planejamento para o serviço público e ela não indica isso. Ela deveria propor mais transparência e não propõe. Deveria propor isonomia no tratamento das várias instâncias e ela faz o contrário, ela cria mais diferenças. Então eu digo que essa reforma, não”.

Cristóvam questionou ainda se o momento é oportuno para que seja feita a discussão ampla que o assunto demanda em meio ao esforço que a sociedade tem feito para enfrentar a crise sanitária gerada pela covid-19. “A proposta promete eficiência, mas não entrega eficiência. Promete modernização do aparato estatal e tudo que faz é retornar para modelos ultrapassados. Promete ainda economia, mas não tem uma vírgula para dizer de onde virá a economia. Então me desculpem, mas essa não é uma reforma, é uma deforma”, ironizou ele.

Confira aqui a íntegra da Carta de Brasília com apontamentos sobre a PEC da reforma administrativa apresentados na audiência pública

Confira as entidades, acadêmicos, juristas e palamentares participantes:

Representando o Superior Tribunal De Justiça, o juiz auxiliar da Presidência, Sérgio Ricardo De Souza.

Presidente do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal – CONPEG, Rodrigo Maia Rocha.

Representando a Confederação Nacional Dos Bispos Do Brasil - CNBB, o secretário-geral Dom Joel Portela Amado.

A Coordenadora do Fórum Nacional de Procuradores-Gerais de Capitais, Vanessa Volpi.

Presidente do Fórum Nacional de Carreiras de Estado – FONACATE, Rudinei Marques.

Presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP, Décio Bruno Lopes.

Presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais De Contas do Brasil – ANTC, Ismar Viana.

Representando o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Do Brasil – SINDFISCO, Diretor-Adjunto de Assuntos Parlamentares, Marcos Do Carmo Assunção.

Representando a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – UNAFISCO, Auditor Diretor Adjunto de Comunicação da Associação, Virgilio Fordelone Neto.

Representando a Confederação Nacional do Comércio – CNC, advogado da Divisão Jurídica Da Confederação, Fernando Mello.

Presidente do Conselho Federal de Administração – CFA, Mauro Kreuz.

Presidente do Conselho Federal de Economia – COFECON, Antonio Corrêa de Lacerda.

Representando o Conselho Federal de Contabilidade, conselheiro Adriano De Andrade Marrocos.

Deputado Federal Tadeu Alencar

Coordenador da Frente Parlamentar de Defesa do Servidor, Deputado Federal Professor Israel.

Jurista, professor Titular Aposentado de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Cofundador do Instituto Brasileiro de Altos Estudos de Direito Público, Juarez Freitas.

Professor da Universidade Federal da Bahia e Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Público, Paulo Modesto.

Professor da Universidade Federal de Goiás e Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, Fabricio Motta.

Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo – IBDA, Maurício Zockun.

Professora da Universidade Federal de Goiás e Procuradora do Município do Rio De Janeiro, Vanice Valle

 

Professora da Universidade Federal de Minas Gerais e Membro da Comissão Especial de Direito Administrativo da OAB Nacional, Maria Tereza Fonseca Dias.

Professor da Universidade de São Paulo, Gustavo Justino De Oliveira.

Professor da Universidade Federal Fluminense Membro da Comissão Especial de Direito Administrativo da OAB Nacional, André Saddy.

Professora da Universidade de São Paulo, Maria Paula Dalari Bucci.

Presidente da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais – ANAFE, Lademir Gomes da Rocha.

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores e Advogados Públicos Federais – ANPPREV, Thelma Suely de Farias Goulart.

Presidente da Associação Nacional dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União – ANAJUR, Ruth Jehá Miller.

Presidente do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional – SINPROFAZ, Achilles Linhares De Campos Frias.

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal - ANAPE, Vicente Martins Prata Braga.

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais – ANPM, Gustavo Machado Tavares.

Presidente da Associação Brasileira de Advogados Públicos – ABRAP, Deivison Cavalcante Pereira.

Presidente Associação Nacional dos Procuradores e Advogados do Poder Legislativo – ANPAL, Gabriel Ricardo Jardim Caixeta.

Diretor Legislativo da Associação Nacional dos Advogados da União – ANAUNI, Tobias Morato Teixeira.

Seminário na OAB debate a defesa e o exercício dos direitos dos povos indígenas no Brasil

A OAB Nacional, por intermédio de sua Comissão Especial de Defesa dos Povos Indígenas, realizou, nesta quinta-feira (5), o primeiro dos seis eventos do Seminário sobre a Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas: Os Direitos Indígenas na Constituição Federal. A primeira rodada promoveu o debate sobre o marco temporal, a demarcação e a invasão de terras indígenas. A transmissão foi realizada pelo canal da OAB no Youtube.

Na abertura do seminário, o presidente da Comissão Especial de Defesa dos Povos Indígenas da OAB Nacional, Paulo Machado Guimarães, destacou a necessidade da manutenção de um olhar sempre atento à realidade dos povos indígenas. “É uma realidade extremamente problemática, perigosa e constrangedora de direitos. A cidadania tem o dever de manter a vigilância quanto à temática indígena, que tem na Ordem dos Advogados do Brasil uma das instituições a fazer isso. O campo indigenista tem temas candentes que necessitam de análise sob os prismas judicial e legislativo”, apontou.     

Também compuseram a mesa de abertura dos trabalhos o presidente em exercício da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Everaldo Patriota; a secretária-geral adjunta da Comissão Especial de Defesa dos Povos Indígenas da OAB Nacional, Cristiane Baré; o presidente da Comissão de Defesa dos Povos Indígenas da OAB-RR, Ivo Aureliano; e o advogado indigenista Eloy Terena.

Nos próximos eventos do seminário, serão debatidos os seguintes temas: Saúde indígena e Covid-19 (6 de agosto); Medidas Legislativas em Tramitação no Congresso Nacional - Avanços e Retrocessos (12 de agosto); Consulta e Consentimento Livre, Prévio e Informado e Protocolos Autônomos de Consulta (13 de agosto); e Encarceramento de Indígenas e Acesso à Justiça aos Povos, suas Comunidades e Organizações Indígenas (19 de agosto). No dia 20 de agosto, o seminário será encerrado com uma sessão em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.

Acesse a programação completa do seminário


OAB manifesta contrariedade a dispositivos de MP que alteram regras de direito societário

A OAB Nacional, por intermédio da sua Comissão Especial de Direito Societário, emitiu nota com posição contrária a dispositivos inseridos na Medida Provisória n° 1.040/2021, objeto do Projeto de Lei de Conversão n° 15/2021, que alteram substancialmente a legislação societária brasileira.

A nota é assinada pelo presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, e pelo presidente da Comissão Especial de Direito Societário, Francisco Antunes Maciel Müssnich. No documento, a Ordem destaca inconstitucionalidades formais de vários dispositivos acrescidos ao texto na Câmara dos Deputados, problemas de ordem técnica e, quanto ao mérito, inconveniência de alteração de leis societárias sem prévio debate com as entidades representativas dos segmentos diretamente atingidos.

São destacados, ainda, dois temas considerados mais “estridentes” pela comissão: a pretensão de eliminação das sociedades simples, seja como tipo contratual ou como qualificação da natureza jurídica; e a promoção de alterações pontuais na Lei das Sociedades por Ações (Lei Federal n° 6.404/1976).


Em manifesto ao TSE, OAB e entidades renovam compromisso com a democracia

Ao lado de entidades de notória importância institucional para a sociedade brasileira, a OAB Nacional participou, na tarde desta quarta-feira (4), da entrega de um manifesto em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro ao ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ato e a manifestação têm como objetivo prestar solidariedade ao presidente do TSE e reafirmar apoio incondicional ao sistema eletrônico de votação, ambos alvos de persistentes ataques do presidente da República.

“O documento entregue hoje ao presidente do TSE renova o compromisso das entidades com a Constituição e a democracia, da qual as eleições são parte fundamental. A sociedade civil não permitirá qualquer retrocesso ou tentativa de ruptura da ordem institucional”, disse o presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz.

Durante a reunião, realizada por meio eletrônico, Barroso saudou a iniciativa das entidades e lembrou a trajetória de lutas delas em defesa da democracia. “A OAB, a ABI e a SBPC foram instituições que ajudaram a empurrar a história do Brasil para sairmos da ditadura militar e entrarmos nesse, felizmente, longo período de democracia constitucional que temos vivido e que agora, talvez mais do que nunca nessas três décadas, precisamos preservar. Essa foi a grande conquista de nossa geração”, disse o presidente do TSE.

Barroso acrescentou ainda a importância da diversidade de pensamento nos regimes democráticos. “A democracia tem lugar para progressistas, liberais e conservadores. Só não tem lugar para a intolerância, para a violência, para a agressividade e para a intolerância com o outro. Podemos concordar ou divergir, mas o que caracteriza o mundo civilizado é a capacidade de tratar todas as pessoas com respeito e consideração, mesmo na divergência”, afirmou ele.

O presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral, Eduardo Damian, participou da reunião como representante da OAB. Ele salientou o apoio da entidade ao processo eletrônico de votação. “A OAB manifesta sua total confiança no sistema eletrônico de votação. Manterá a caminhada ao lado da Justiça Eleitoral e nosso apoio incondicional na defesa do Estado Democrático de Direito e de nossa Constituição. O sistema eletrônico de votação é, na visão da advocacia que milita no direito eleitoral há muito tempo, altamente ‘auditável’, seguro, eficaz, rápido e tem a confiança da população brasileira”, declarou o representante da Ordem.

Carta
O documento entregue ao presidente do TSE faz um alerta contra as cada vez mais corriqueiras tentativas de descreditar o processo eleitoral. “Lamentavelmente, o processo de erosão democrática prossegue, atingindo contornos incompatíveis com o equilíbrio entre os poderes e a manutenção do clima de paz e concórdia entre os cidadãos. É espantoso como, sob o impacto de mais de 550 mil vidas perdidas na maior crise sanitária já enfrentada pelo país, perca-se tanto tempo e energia em tentar demolir o edifício democrático”, diz o documento.

A carta manifesta “apoio incondicional ao sistema eletrônico de votação” e faz um apelo ao Congresso Nacional para que “proteja esta que é, a um só tempo, grande conquista da sociedade e prova da eficiência da Justiça eleitoral brasileira”. Segundo as entidades signatárias, investir contra essa realidade, de forma a turvar o processo político, fomentar o caos e estimular ações autoritárias, não é, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro.

“Tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje tratadas abertamente, buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral e de algo que nos é sagrado – o voto. Nesse sentido, ameaçar a não realização de eleições em 2022, caso o resultado das urnas possa vir a contrariar os interesses daquele que detém o poder, é ofensa grave que não se pode tolerar. Porque não são os políticos de plantão, nem grupos civis ou militares ligados a eles, que determinarão a integridade do processo eleitoral. Tal missão já está confiada à Constituição, guardiã maior da democracia”, afirma o manifesto.

Além de Santa Cruz e da OAB, subscrevem o manifesto Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), José Carlos Dias, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns), Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Paulo Jeronimo de Sousa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Confira aqui a íntegra da carta

OAB e CNJ lançam livro para celebrar os cinco anos de vigência do novo CPC

Para celebrar os cinco anos de vigência do novo Código de Processo Civil (CPC), a OAB Nacional e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vão lançar, no dia 17 de agosto, o livro “Avanços do Sistema de Justiça: os 5 anos de vigência do Novo Código de Processo Civil”, em cerimônia que será realizada na sede do CNJ, às 18h30. O livro é uma parceria da OAB Editora com o CNJ.

A obra tem a coordenação do presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e o do conselheiro do CNJ André Godinho. São diversos artigos de renomados nomes da advocacia, juízes, ministros, ex-ministros, membros do Ministério Público e juristas que abordam os avanços no sistema de Justiça com o novo CPC, que entrou em vigor em março de 2016.

O presidente nacional da OAB ressalta que o livro reúne o pensamento das mais brilhantes mentes do mundo jurídico brasileiro e que é fundamental destacar que a sanção do novo CPC se trata de um marco histórico para o Estado Democrático de Direito no país. “A obra, portanto, é leitura obrigatória para quem deseja acessar uma análise crítica e vigilante acerca das conquistas e dos desafios no que se refere à legislação processual brasileira”, afirma Felipe Santa Cruz.