Comissão Nacional da Mulher Advogada participa de abertura do Março da Mulher na OAB-MT

No contexto da interiorização da OAB Nacional, em conjunto com a programação do Mês da Mulher, a Diretoria Nacional da OAB esteve representada em Sinop, no Mato Grosso, para uma série de eventos nesta semana. A presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), Cristiane Damasceno, esteve na cidade e participou de um encontro de lideranças femininas e da abertura do Mês da Mulher da seccional mato-grossense.

A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, abriu a programação dos Mês da Mulher em Sinop, com o evento Talk & Chá das advogadas, na quinta-feira (2/3). A 6ª Subseção de Sinop, presidida por Xênia Guerra, recepcionou e organizou o evento na nova sede. Com isso, a seccional abre oficialmente o Mês da Mulher, que neste ano tem como tema “Mulheres por um Futuro”. As ações, que ocorrem em todo Estado ao longo do mês, são coordenadas pela Comissão da Mulher Advogada, ESA-MT e CAAMT.

O bate-papo contou com a participação de Cristiane Damasceno e da advogada, escritora e ex-presidente da CNMA Fernanda Marinela. Na oportunidade, elas conversaram sobre o que é sucesso e os desafios e conquistas das mulheres advogadas. 

"Dando cumprimento ao plano de interiorização das pautas da advocacia Nacional, a Comissão da Mulher Advogada compareceu a esse evento trazendo as experiências realizadas em âmbito nacional, compartilhando os novos projetos e tratando de temas relevantes das mulheres, como liderança e política", disse Damasceno. 

Segundo ela, foi um evento extremamente proveitoso com participação de várias subseções do norte do Mato Grosso, conselheiras seccionais e em que se discutiu bastante e se compartilhou as experiências de liderança dentro do Sistema OAB e a questão política dentro do Sistema.

"Importante dizer da força da mulher aqui na cidade de Sinop. É interessante perceber que temos aqui muitas mulheres líderes com uma história de defesa da advocacia, da advocacia feminina, uma história de política de Ordem e que com certeza têm feito mudanças na advocacia de todo o estado", pontuou Fernanda Marinela. Ela parabenizou a presidente Xênia pela nova sede e a presidente Gisela pela representatividade desempenhada à frente da OAB-MT. 

Reflexo do engajamento

Gisela Cardoso, por sua vez, celebrou o encontro com o auditório lotado e engajado. "Esta noite é muito especial para mim, um auditório lotado, apenas com advogadas. Isso é um reflexo do engajamento que as mulheres têm, hoje, com a OAB, um engajamento que cresce diariamente", comemorou.

No local também estavam conselheiras federais represantantes do MT no CFOAB. “O encontro foi bastante enriquecedor ao ponto de que permitiu a troca de experiências, e uma projeção do que pretendemos para o futuro, no campo profissional, pessoal e político", disse a conselheira federal (MT) Ana Carolina Barchet. 

"O evento promoveu a interação das advogadas, com trocas de experiências e diálogos produtivos voltados para o enfrentamento dos desafios da atuação e liderança feminina na advocacia. Percebemos que cada vez mais as mulheres estão empenhadas em ocupar lugares de fala e posição de destaque, por isso, a troca de experiências com advogadas de referência a nível nacional contribuem para o fortalecimento da advocacia feminina e da advocacia como um todo", afirmou a conselheira federal (MT) Mara Barros.

Já para a conselheira federal (MT) Cláudia Negrão, trata-se de "um momento de suma importância pela troca de experiências. Esse ato vem ao encontro do propósito de fortalecimento dos trabalhos que tem a Mulher Advogada como destinatária de todo nossos esforços". 

Estiveram presentes também a secretária-geral adjunta da OAB-MT, Adriana Tanssini; a presidente da Comissão da Mulher Advogada de MT, Glaucia Amaral, além de conselheiras federais e estaduais, presidentes e representantes de subseções e representantes de comissões temáticas. 

Na manhã de quinta-feira, elas fizeram, ainda, uma mentoria com as presidentes das comissões da Mulher Advogada da região sobre os temas de desenvolvimento, liderança e política. 

OAB debate criação da Ouvidoria da Mulher nas seccionais durante 5º Colégio de Ouvidores

A secretária-geral adjunta do Conselho Federal da OAB, Milena Gama, participou do 5º Colégio de Ouvidores, nesta sexta-feira (3/3). O encontro foi realizado na OAB-RN e contou com a participação da vice-presidente da secccional, Lidiana Dias, e de representantes de todas as seccionais e do Conselho Federal. 

Durante a abertura, Milena Gama parabenizou a atuação dos ouvidores e destacou os projetos para garantir as estruturas físicas e de pessoal em todos os estados, além de melhorias na Ouvidoria de Honorários. "No encontro teremos a oportunidade de convergir iniciativas. Parabenizo a Ouvidoria pelo aperfeiçoamento do trabalho e do fortalecimento do diálogo, não só com a advocacia, mas também com toda a sociedade civil", disse.

O ouvidor-geral da OAB, José Augusto Araújo de Noronha, chamou a atenção para o papel do setor para atender as demandas da advocacia. "A Ouvidoria é a primeira porta dos advogados e da sociedade com a nossa instituição para que possamos, entre tantas tarefas, corrigir os rumos, apontar caminhos e colaborar com a Ordem como um todo", afirmou.

Durante a manhã, uma das principais discussões foi a dificuldade com os sistemas judiciais para a expedição de alvarás judiciais. A ouvidora da OAB-PE, Catarina Vasconcelos, apresentou o relatório do Grupo de Trabalho que se debruçou sobre o tema.

A ampliação das ouvidorias para o interior dos estados foi um dos pontos de debate durante o Colégio. 

"O 5º Colégio de Ouvidores da OAB foi essencial para o fortalecimento das ouvidorias, debatemos a necessidade da implementação da Ouvidoria da Mulher em todas as seccionais, bem como sobre a necessidade da interiorização das ouvidorias nas subseccionais. Uma ouvidoria forte é sinônimo de garantia da qualidade dos serviços prestados ã advocacia e à sociedade como um todo'’, frisou o ouvidor da OAB-RN, Fernandes Braga.

Ouvidoria da Mulher

Durante o encontro, foi feita uma apresentação sobre o fluxograma da Ouvidoria da Mulher no âmbito do Conselho Federal, com sugestões para as seccionais. No CFOAB, são realizadas medidas como a escuta sob perspectiva de gênero, com atendimentos realizados por telefone e presencialmente; acolhimento dos atendimentos presenciais, boa interlocução com órgãos internos, com a promoção de palestras sobre o funcionamento do sistema de Ouvidoria e informações sobre benefícios assistenciais concedidos pela Caixa de Assistência. 

Na palestra proferida pela ouvidora da OAB-SE, Rosaline Rebelo falou-se sobre "A importância da Ouvidoria da Mulher e da escuta ativa". "Precisamos fazer essa reflexão: se estamos ouvindo as advogadas e demais mulheres da sociedade e se estamos dedicando tempo de qualidade à escuta ativa. Um dos exemplos é que o outro compreenda que aquele tempo foi reservado para ela e em um local adequado. As técnicas servem para aplicarmos a nossa função com mais acertividade", explicou a ouvidora.

Com informações da OAB-RN

Consepre reafirma compromisso com presença de magistrados nas comarcas

O Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre) divulgou, nesta sexta-feira (3/2), a “Carta de Belo Horizonte”. O documento marca o encerramento do evento realizado na capital mineira, após três dias consecutivos de atividades.

A carta trouxe quatro conclusões aprovadas por unanimidade. A primeira delas ressalta a necessária autonomia administrativa e financeira dos Tribunais de Justiça, assegurada pela Constituição Federal, e a importância da participação e contribuição do Consepre na construção das deliberações e atos regulamentares do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O documento também reafirma o compromisso com a presença dos magistrados nas comarcas e demais unidades judiciárias, imprescindível para assegurar a efetividade da Justiça, sem prejuízo da utilização maciça dos recursos tecnológicos para o aprimoramento e agilidade da prestação jurisdicional.

O terceiro ponto da Carta de Belo Horizonte destaca a importância da adoção de medidas institucionais e interinstitucionais para coibir a judicialização predatória fraudulenta, aprimorando as ferramentas tecnológicas de gestão processual, de tratamento e de compartilhamento de dados extraídos dos sistemas de processo eletrônico capazes de identificar autores e vítimas de ações abusivas e permitir a atuação disciplinar e penal dos órgãos competentes.

Por fim, o documento reconhece a relevância da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro como mecanismo de incentivo ao desenvolvimento colaborativo entre os TJ na área tecnológica, preservando os investimentos já realizados no desenvolvimento dos sistemas públicos em produção. 

Leia aqui a íntegra da Carta de Belo Horizonte. 

Comissão de Direito Urbanístico irá promover congresso nacional em agosto

O 1º Encontro de Presidentes de Comissões de Direito Urbanístico foi realizado na quinta e sexta-feira, 2 e 3 de março, na sede da OAB Nacional, em Brasília. Durante a atividade, foram encaminhadas as propostas para o 2º Congresso Brasileiro de Direito Urbanístico, previsto para o final de agosto, que contará com painéis de discussão e a apresentação de artigos científicos sobre o tema.

O objetivo, segundo a presidente da Comissão Especial de Direito Urbanístico da OAB Nacional, Daniela Campos Libório, é fornecer subsídios para ampliar o conhecimento e as discussões sobre o assunto. “A partir dos artigos recebidos, vamos produzir um ebook que será lançado na Conferência Nacional da Advocacia, em novembro”, relata.

Para organizar o congresso, que será virtual, a Comissão foi dividida em quatro grupos: metodologia científica (que fará a organização dos temas a serem tratados), ebook (cuidará da organização do livro digital), organização (responsável pelo evento em si) e comunicação e mídia (ficará a cargo da divulgação do evento).

Outros temas

Na abertura do Encontro, na quinta-feira (2/3), representantes das comissões de Direito Urbanístico das seccionais apresentaram os principais pontos de atenção em cada região, que demandam maior espaço de debate. Entre eles, estão regularização fundiária urbana, desocupação dos centros históricos, a própria consolidação e delimitação do campo e o fato da comunicação jurídica ainda não ter expertise sobre o tema.

“Eu considero esse momento memorável. Em razão não só de fazer com que dentro do Sistema OAB a pauta do direito urbanístico e o fortalecimento desse ramo de Direito Público começa a se fazer presente”, disse. Além disso, ela ressaltou a grande relevância de pensar a temática da cidades no contexto atual, “seja infelizmente pelas tragédias que têm se apresentado no ambiente urbano, seja pela recriação do Ministério das Cidades, que traz para a pauta do dia na gestão pública nacional essa matéria”.

Já na tarde desta sexta-feira (3/3), a discussão foi centrada em fortalecer a comunicação e as operações das comissões regionais, com troca de informações sobre as peculiaridades de cada estado. “Vamos fomentar essa troca de experiências por meio de eventos, debates e de outras produções que envolvam a classe e expandam o conhecimento sobre direito urbanístico”, afirma a presidente da Comissão.

Confira como foi o trabalho das comissões temáticas do CFOAB no decorrer da semana

Confira abaixo como foi o trabalho das comissões no decorrer da semana:

COMISSÃO NACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL

A Comissão Nacional de Direito Ambiental reuniu na quarta-feira (2/3) para aprovar pareceres e levantar questões relevantes para serem tratadas pela comissão juntamente com o governo federal.

Na presente reunião foi aprovado o voto de relatoria do advogado Tiago Lopes de Andrade Lima, vice-presidente da comissão. O voto, aprovado pelos presentes, é sobre a denúncia feita pela comissão sobre a retirada indevida de moradores instalados em área de preservação permanente. O processo segue em trâmite no estado de Santa Catarina.

A presidente, Ana Carolina Naves Dias Barchet, discorreu sobre a restruturação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para que houvesse mais espaços a serem ocupados pela a Ordem durante os encontros no governo. 

Estiveram presente na reunião a secretária, Cintia Schulze; os membros Jorge Alex Nunes Athias, Marcus Tullius Leite Fernandes dos Santos, Marília de Almeida Menezes, Rosa Ramos, Samir Jorge Murad; e os membros consultores Luciana Marques de Abreu Júdice, Marcelo Buzaglo Dantas, Peter Otávio Costa e Romulo Martins Nagib.

COMISSÃO ESPECIAL DE DIREITO DO CONSUMIDOR

A Comissão Especal do Direito do Consumidor reuniu-se nesta terça-feira (28/2). No encontro, a comissão discutiu a criminalização da advocacia consumerista, o embarreiramento para acesso à Justiça no intuito de contenção do ajuizamento de demandas, o posicionamento da Senacom em relação a venda casada de carregadores de celular e o PL que prevê a obrigatoriedade da utilização da plataforma consumidor.gov.br antes de ingressar com ação judicial e suas consequências para o exercício da advocacia.

A comissão defendeu ??a modificação da plataforma para o uso da advocacia. O colegiado debateu, também, dois eventos a serem realizados em março e em setembro.

COMISSÃO ESPECIAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

A Comissão Especial de Segurança Pública esteve reunida nesta terça-feira (28/2), de forma online, para dar início aos trabalhos da comissão e alinhar datas para os próximos encontros. A presidente da comissão, Yanne Teles, deu início a reunião solicitando para que os membros se apresentassem e deu as boas-vindas a todos.

“Nesse primeiro momento é importante que nos conhecermos para que, assim, os trabalhos sigam em constante alinhamento entre os membros da comissão de Segurança Pública. Teremos bastante trabalho pela frente”, disse a presidente.

Estiveram presentes na reunião o vice-presidente, Nazareno de Weimar Thé, o secretário Fábio Francisco Ferreira Saraiva, e os membros Hélio Moura Filho, Cláudio Justa, Bruno Paiva, e Tassia Perruci.

COMISSÃO NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA

A Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa se reuniu na tarde desta segunda-feira (27/02) para alinhar o calendário de ações do colegiado para 2023. Entre as ações previstas está a criação de uma oficina sobre INSS Digital para auxiliar advogados idosos.

COMISSÃO ESPECIAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Nesta semana o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) liberou melhorias no processo de renovação de acordos nos sistemas do INSS. As atualizações na plataforma agora permite que as renovações de acessos dos usuários sejam feitas em lote, para que haja maior agilidade e se evite a indisponibilidade para a advocacia.

A Comissão Especial de Direito Previdenciário havia participado de uma reunião com o presidente do INSS, Glauco André Fonseca, no início de fevereiro quando solicitou a melhoria. 

“O INSS libertou um sistema para que as seccionais possam fazer a subida em lote dos nomes dos advogados e advogadas cadastrados para agilizar as renovações de acesso ao sistema do INSS digital”, disse a presidente em exercício, Gisele Kravchychyn.

A comissão celebra a conquista e já repassou aos presidentes das comissões estaduais a novidade recebida. “Seguimos à disposição para auxiliar em eventuais dúvidas e em caso surjam problemas”, concluiu Gisele. 

"Esta possibilidade garante a segurança necessária para o pleno funcionamento ds plataforma utilizada pela advocacia com a operacionalização da renovação dos acessos realizadas pela própria OAB, quando necessário. Assim, ficam as Seccionais responsáveis pelo cadastramento, exclusão, alteração e renovação dos acessos dos seus profissionais, garantindo o respeito às prerrogativas profissionais", afirmou Leandro Pereira, coordenador de sistemas na Comissão.


OAB defende correção alternativa à Selic para dívidas civis em julgamento no STJ

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) sustentou, na quarta-feira (1º/3), contra a adoção da taxa Selic enquanto taxa de juros de mora e correção monetária das dívidas civis, durante julgamento do REsp nº 1081149/RS, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A entidade participa do processo como amicus curiae e foi representada pelo diretor-tesoureiro da OAB Paraná, Luiz Fernando Pereira.

O caso atinge milhões de pessoas e uma grande parcela da advocacia, pois todos os que têm ações de danos morais serão impactados por essa decisão. Pereira destacou que, se optar pela Selic, o Brasil adotará posição isolada do resto do mundo. “Viveremos um sistema de sanção premial para quem atrasa o término do processo, uma situação inédita. Juro é sanção, desde todos os julgados do STJ, para punir quem protela. Se damos prêmio a quem protela, isso é um incentivo, um sinal dissonante em relação a tudo o que estabeleceu o Código de Processo Civil de 2015”, sustentou.

Pereira lembrou ainda que não se pode tratar correção e juros no mesmo bolo. “Temos que manter a coerência do Código de Processo Civil e desincentivar os processos judiciais. Adotar a Selic é um prêmio aos bancos, às seguradoras e aos grandes devedores desse país que protelam para cansar o cliente e obter um acordo mais barato. É contra isso que estamos falando”, finalizou o representante da Ordem dos Advogados do Brasil.

Interpretação do relator

O relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, pontuou que o julgamento não se resume à matemática: “É uma questão de como vamos enfrentar com política judiciária o tratamento do devedor em juízo”. Ele destacou o argumento apresentado pela OAB. “O próprio Conselho Federal da Ordem dos Advogados, como amigo da corte, destacou, de maneira muito enfática, a norma do 84, § 3º da Lei 8.981 – um dos diplomas que serviram de base para o entendimento da corte especial –, que essa regra proíbe a incidência de juros de mora em percentual inferior à taxa de juros de 1%, prevista no artigo 161, § 1º”, destacou.

“A utilização da taxa Selic como índice não é juridicamente segura, porque impede o prévio conhecimento dos juros e não é operacional, porque seu uso será inviável sempre que se calcularem somente juros ou somente correção monetária”, resumiu o ministro, que trouxe ainda uma leitura das possíveis impactos dessa aplicação. “A adoção da taxa Selic pode conduzir a situações paradoxais, com o enriquecimento sem causa e incentivo à litigância, ciente o devedor de que sua mora não resultará em grandes consequências”.

Campina Grande é a primeira subseção a receber a Caravana das Prerrogativas 2023

A subseção de Campina Grande, no Agreste paraibano, recebeu a terceira parada da Caravana das Prerrogativas 2023. Nesta quinta-feira (2/3), foram realizadas agendas institucionais, com avanços na participação da OAB Nacional na formação de servidores públicos, na participação da entidade nas decisões envolvendo o INSS Digital e na garantia de direitos da mulher advogada durante atendimento a clientes. A programação teve ainda o encontro do Sistema OAB com advogados da região.

Com o slogan Mais Prerrogativas pelo Brasil, a Caravana chegou ao terceiro compromisso desde o lançamento, tendo passado por Recife, na última terça-feira (28/2) (Leia mais), e por João Pessoa, na quarta (1/3) (Leia mais).

O presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia (CNDPVA), Ricardo Breier, destacou o fato de Campina Grande ser a primeira subseção a receber o projeto em 2023. “Esse gesto mostra que a Caravana não tem fronteiras ou território limitado. Ela vai aonde o Sistema OAB entender que seja necessário, a partir de agenda fechada com os presidentes das seccionais e das subseções. É o Conselho Federal indo até a advocacia, onde quer que ela esteja.”

A programação foi aberta por uma reunião com o gerente-executivo do INSS em Campina Grande, Marcus Vinicius Braga. Mais tarde, o compromisso foi na Penitenciária Regional Padrão. A comitiva do Sistema OAB foi recebida pelo diretor da instituição, Leandro Batista. Na agenda, foram apresentados a nova sala da OAB dentro do presídio, além de novos parlatórios construídos para garantir melhores condições para o contato do cliente com seu advogado. Também foram destacadas questões específicas para que a mulher advogada tenha respeitado seus direitos específicos de atuação.

“Em cada parada da Caravana, vamos mostrar essas prerrogativas. Em Campina Grande, vimos que há um esforço das autoridades locais de proporcionar salas reservadas para a advogada gestante ou lactante, por exemplo, mas sempre podemos avançar. Oferecer condições adequadas a toda a classe, sem distinção, é primordial para que advogados e advogadas tenham as mesmas condições para exercerem a profissão”, relatou a vice-presidente da CNDPVA, Cristina Lourenço.

O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, explicou que a seccional está realizando uma Caravana das Prerrogativas estadual e destacou que isso possibilitou unir as agendas para reforçar o objetivo da iniciativa. “A Caravana nacional nos traz o ânimo, o estímulo e a orientação para a instalação de sistemas de defesa estaduais, como envolvimento das seccionais e das subseções, reforçando a advocacia livre e competente, com a condição de efetivamente defender os interesses de seus constituintes e de toda a população”, registrou.

A presidente em exercício da Subseção Campina Grande da OAB-PE, Carla Felinto, exaltou a união de esforços para ampliar os avanços para a classe. “Uma honra, agradeço ao Conselho Federal de destacar Campina Grande como sendo a primeira parada no interior da Caravana. Vamos fazer um trabalho conjunto, seguindo as orientações do Conselho Federal. Prerrogativas é a principal bandeira porque visa não só ao advogado, mas à cidadania do jurisdicionado”.

As agendas também foram acompanhadas pela vice-presidente da OAB-PB, Rafaella Brandão; pela diretora-tesoureira da OAB-PB, Leilane Soares; pela presidente da Comissão Estadual de Defesa das Prerrogativas, Janny Milanês; pelo vice-presidente da Comissão, Joaquim Lorenzoni; e pelo conselheiro federal André Cabral.

A Caravana é realizada pela Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, com o apoio da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas. Depois de passar pelas 27 unidades federativas do país, o projeto resultará em documento com todas as informações colhidas, com as peculiaridades regionais, que servirá como base para ações concretas e dirigidas.

Objetivos da Caravana das Prerrogativas 2023

Entre os objetivos da Caravana das Prerrogativas 2023, estão fortalecer a defesa das prerrogativas e valorizar a profissão; apresentar a importância do Cadastro Nacional de Violadores de Prerrogativas; difundir o conhecimento sobre as prerrogativas; debater as principais violações de prerrogativas em cada região; proporcionar ao advogado um canal de manifestação sobre violações; estabelecer contato com autoridades locais, com o objetivo de solucionar e prevenir violações; alimentar o banco de dados que mapeia as violações por região; e apresentar relatório final, documento que servirá de base para ações do Sistema OAB em todo o país.

Temas importantes

Os temas que serão abordados nas seccionais pelas caravanas contemplam as prerrogativas no processo judicial, com destaque para acesso aos autos e ao cliente preso; prerrogativa da mulher advogada; sigilo profissional, focando em interceptações telefônicas e diligências em escritórios; advocacia em órgãos da administração pública; atos de violência contra o advogado; advocacia nos fóruns, com exposições referentes à prerrogativa de ser recebido por magistrados, processo eletrônico, entre outros; honorários; e prerrogativa do advogado iniciante.

Agenda da Caravana

28 de fevereiro - Recife (PE) - Confira aqui como foi

1º de março - João Pessoa (PB) - Confira aqui como foi

2 de março - Campina Grande (PB)

4 de abril - Belém (PA)

5 de abril - São Luís (MA)

OAB Nacional participa do 3º Congresso Goiano da Advocacia Jovem

Presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, participou do 3º Congresso Goiano da Advocacia Jovem. O evento ocorreu nesta quinta-feira (2/3), no Auditório Eli Alves Forte, em Goiânia (GO).

“A Jovem Advocacia é a espinha dorsal da nossa classe. Nacionalmente, os jovens advogados e advogadas representam cerca de 50% dos inscritos nos quadros da Ordem. Isso significa que metade dos nossos profissionais se formou há, no máximo, cinco anos”, disse Simonetti.

Perante o auditório lotado, o presidente do CFOAB lembrou dos desafios do início da carreira. “O início da vida profissional é – certamente – um dos momentos mais desafiadores para todo e qualquer jovem adulto. Um universo com mais de 1,3 milhão de advogados e advogadas no Brasil nos faz refletir sobre a relação entre sucesso na profissão e a capacidade de projeção de um profissional diferenciado”, falou. 

Ex-integrante da “Advocacia Iniciante do Amazonas”, Simonetti destacou como a participação em comissões como da Advocacia Jovem (CAJ) pode ser transformadora. “Nesses 22 anos de serviços prestados à advocacia, lembro que meu primeiro registro no Conselho Federal foi como membro da Advocacia Iniciante do Amazonas, que corresponde hoje a comissão da Jovem Advocacia. De presidente da Advocacia Iniciante do Amazonas, hoje sou o presidente do Conselho Federal da OAB. Parafraseando Barack Obama: ‘Yes, we can’”, afirmou.

O primeiro presidente de seccional oriundo da CAJ, Rafael Lara Martins (OAB-GO), reforçou o compromisso da Ordem com os advogados que estão iniciando sua carreira profissional. “Sou o primeiro membro de Comissão de Advocacia Jovem da história que chega à presidência de uma seccional da OAB. Isso é muito representativo. Isso é muito simbólico. É uma demonstração de compromisso da OAB com a jovem advocacia”, disse Lara.

O 3º Congresso Goiano da Advocacia Jovem tem como objetivo debater temas como preparação intelectual para a advocacia, tecnologias na gestão de escritórios, marketing jurídico, empreendedorismo, competências e habilidades no mercado atual em nichos especializados e a carreira na advocacia de modo geral.