Santo Amaro da Imperatriz recebe a mais nova subseção da OAB/SC

Em mais uma ação de interiorização da OAB, foi inaugurada a subseção de Santo Amaro da Imperatriz, a 53ª da OAB/SC, no último mês de maio, abrangendo os municípios de Santo Amaro, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado e São Bonifácio.

“São em momentos como esses, de posse de nova diretoria de uma recém-criada subseção, que vemos o brilho nos olhos dos novos dirigentes de Ordem. Santo Amaro da Imperatriz tem muito a ganhar com a presença dessa nova Casa, onde toda a advocacia local e da região se sentirá abraçada. O CFOAB deseja muito sucesso e trabalho a todos’, frisou o vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Rafael Horn.

A entrega dos diplomas para a diretoria foi realizada por Horn e pela presidente da seccional da OAB/SC, Cláudia Prudêncio. Tomaram posse o presidente da subseção Carlos Alexandre Beirão; o vice-presidente Luiz Gonzaga Garcia Junior; a secretária-geral Samanta Alebrant Hames; a secretária-geral adjunta Dulce Kelli de Medeiros; e a tesoureira Karen Mülberstedt Amorim, além dos delegados da Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina (CAASC) Kamila Coelho e Pedro Henrique Broering Lehmkuhl.

A proposta de criação da Subseção de Santo Amaro da Imperatriz foi aprovada por aclamação pelo Conselho Pleno da Seccional, em junho de 2022.

OAB atua para a defesa da advocacia e da cidadania após os atos de 8 de janeiro

O Conselho Federal da OAB atuou em diversas frentes após os atos de 8 de janeiro, em Brasília. O objetivo foi assegurar as prerrogativas de advogadas e advogados que atuam nos casos decorrentes do ataque aos prédios dos Três Poderes. Desde o início, o foco do Sistema OAB foi defender o Estado Democrático de Direito, as instituições da República e o exercício profissional da classe que representa.

“Todos os advogados que procuraram a OAB relatando dificuldades em acessar os processos de investigados foram ouvidos e suas demandas atendidas. A Ordem manteve interlocução com o ministro Alexandre de Moraes e restabeleceu as prerrogativas de mais 100 advogados, concedendo o acesso aos autos, garantindo o uso da palavra, e fazendo a interlocução para o transporte de presos para seus estados de origem, além da liberação de mulheres, crianças e idosos”, relata o vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn.

A OAB Nacional apoiou todos os atos desenvolvidos pela seccional da OAB-DF, que teve atuação destacada após 8 de janeiro.


Confira as ações da OAB em decorrência dos atos de 8 de janeiro


Pleno repudia julgamentos por plenário virtual em processos criminais sem anuência da defesa


OAB e Alexandre de Moraes falam sobre inquéritos e ações decorrentes de atos contra os Poderes


OAB cria grupo de trabalho permanente para combater agressão a advogados


CFOAB e OAB-DF debatem a defesa das prerrogativas de advogados dos presos em atos antidemocráticos


CFOAB e OAB-DF pedem agilidade no atendimento da advocacia aos presos por atos antidemocráticos


Manifesto em apoio à democracia é assinado por mais de 300 entidades


Secretário Nacional de Justiça enaltece o apoio da OAB na defesa dos direitos pós atos antidemocráticos


Horn e CNDH se reúnem com comissões de DHs para debater medidas após atos antidemocráticos


OAB acompanha condições de trabalho de advogados que atuam no Complexo da Papuda

Primeira fase de programa internacional de bolsas para indígenas e quilombolas tem início em Brasília

A primeira etapa do Programa de Bolsas Indígenas e Quilombolas de Língua Portuguesa (IFP, na sigla em inglês) teve início em Brasília, nesta segunda-feira (12/6). A ação é uma parceria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Universidade de Brasília. Depois do período de curso na Capital Federal, os bolsistas passarão por treinamento em Genebra.

A iniciativa surgiu do ACNUDH e o programa foi concebido com objetivo de fortalecer a capacidade e os conhecimentos dos representantes dos povos indígenas e quilombolas, capacitando-os para engajar-se efetivamente nos mecanismos-chave dos Direitos Humanos das Nações Unidas. Para a execução do curso, foi estabelecida uma parceria entre UnB e Cimi, com o apoio do ACNUDH. Além disso, o Conselho Federal da OAB tem prestado apoio institucional por meio de sua Comissão Nacional de Relações Internacionais.

“A participação da OAB nesse programa reforça o compromisso da instituição em defender e promover os direitos humanos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa”, explica a secretária-geral da CNRI, Letícia Perrone Campos Mello.

A parceria entre o ACNUDH e entidades, tornou possível oferecer um curso de formação em Direitos Humanos para indígenas e quilombolas. A proposta do curso é resultado de um processo colaborativo e consulta aos ex-bolsistas indígenas das Nações Unidas, realizada por meio de reuniões online.

A definição do conteúdo programático do curso levou em consideração as impressões sobre cursos anteriores promovidos pelas Nações Unidas, bem como as sugestões das entidades parceiras e as possibilidades de implementação do curso como atividade de extensão da UnB.

A segunda etapa do curso será em Genebra, na Suíça. “A OAB continuará empenhada em apoiar iniciativas que valorizem e fortaleçam as comunidades indígenas e quilombolas, trabalhando em parceria com organizações e instituições para garantir a plena realização desses direitos fundamentais”, finaliza Letícia.

OAB cumprimenta ministro do STJ Reynaldo da Fonseca por 31 anos de magistratura

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), completa 31 anos de magistratura nesta segunda-feira (12/6). Em reconhecimento às décadas de dedicação ao Judiciário brasileiro, o Conselho Federal da OAB registra sua homenagem.

“A trajetória do ministro é marcada por conquistas e realizações que, indiscutivelmente, contribuíram para o aprimoramento da Justiça em nosso país. Sua habilidade em aplicar a lei com equidade, sua expertise em lidar com casos complexos, aliados à sua ética e integridade, são exemplos”, afirma o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o magistrado maranhense se destaca pela atuação no direito penal e pela sua preocupação com a celeridade da prestação jurisdicional. “Os 31 anos de magistratura do ministro Reynaldo são marcados pela defesa do Estado democrático de direito, pelo respeito à Constituição Federal, e pelo trabalho contínuo em prol do aperfeiçoamento da prestação jurisdicional em nosso país. Um legado perene para o Sistema de Justiça”, reforça Furtado Coêlho.

Histórico

Integrante da 5ª Turma e da 3ª Seção (atual presidente do colegiado) do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca também é membro da Comissão de Regimento Interno e vice-diretor do Pró-Ser, o plano de saúde dos servidores da Corte.

Ele ingressou na magistratura em 1992, quando foi aprovado no concurso para o cargo de juiz substituto do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). No ano seguinte, assumiu como juiz federal na Seção Judiciária do Distrito Federal e, em 1996, foi promovido para a Justiça Federal no Maranhão.

O ministro tem especialização em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); especialização em Direito Penal e Processo Penal, pela Universidade de Brasília (UnB).

Tem mestrado em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); doutorado em Direito Constitucional pela Faculdade Autônoma de São Paulo (Fadisp), com pesquisa realizada na Universidade de Siena, na Itália. Seu currículo ainda inclui pós-doutorado em Democracia e Direitos Humanos – Ius Gentium Conimbrigae/ Centro de Direitos Humanos (IGC), da Universidade de Coimbra, em Portugal.